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AGO
14
14 AGO 2019
ADMINISTRAÇÃO
Homenagens e resgate histórico marcam estande do Arquivo Público no 55º Fefol
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O Arquivo Público Municipal esteve presente em mais um ano do 55º Festival do Folclore. Nos nove dias de festa, o espaço recebeu diversas visitas de grupos folclóricos e parafolclóricos, que tiveram a oportunidade de contar um pouco de suas histórias. O arquivo ainda apresentou projeções de festivais antigos e realizou a exposição de documentos históricos.

Segundo a secretária de Administração, Eliane Beraldo Abreu, responsável pelo Arquivo Municipal, o objetivo foi gerar os registros em acervo digital e fotográfico, sendo que uma das funções primordiais do Arquivo é ser guardião das memórias e história dos olimpienses.

Como abertura dos trabalhos do Arquivo Público, no sábado, dia 3, foi realizado o lançamento do Anuário do 55º Festival do Folclore, com resgate dos prefácios do Professor José Sant´anna, recordações dos ex-alunos e entrevistas com amigos que conviveram com o professor. Todos os vídeos gravados para a elaboração do anuário foram exibidos durante a semana no espaço do Arquivo Público.

Durante toda a semana, 12 grupos folclóricos e parafolclóricos passaram pelo espaço do Arquivo Público, são eles: Grupo de Manifestações Parafolclóricas Parananin, de Ananindeua-Pará; Grupo de Arte Nativa Tropeiros da Borborema, de Campina Grande-Alagoas; Grupo Folclóricos Parafusos e Lavadeiras, de Lagarto-Sergipe; CTG Passos dos Tropeiros, de Rolante-Rio Grande do Sul; Associação Folclórica Boi de Mamão do Pantanal, de Florianópolis-Santa Catarina; Bando do Congo Beatos de São Benedito, de Vila Velha-Espírito Santo; Grupo Folclórico Mineiro Pau e Boi Pintadinho, de Santo Antônio de Pádua-Rio de Janeiro; Boi de Nina Rodrigues, de São Luís-Maranhão; Grupo Samba Lenço, de Mauá-São Paulo; Terno de Congo Sabiá, de São Sebastião do Paraíso-Minas Gerais e Grupo Parafolclórico Flor da Serra, de Chã Preta-Alagoas.

O Arquivo Público também recebeu a visita do maestro Welson Tremura, da Flórida State Univerrsity, ex-aluno do professor José Sant’anna e que hoje reside na Flórida.

O espaço do Arquivo Público ainda foi palco da gravação do documentário “Memória Viva”, com a folclorista e professora Maria Aparecida de Araújo Manzolli, carinhosamente chamada de Cidinha Manzolli, fundadora do Godap - Grupo Olimpiense de Danças Parafolclóricas Cidade Menina Moça, em que foram apresentados vídeos e entrevistas antigas. Durante a gravação, o prefeito Fernando Cunha se emocionou ao relembrar dos folclores antigos e como tudo começou, a parceria do professor Sant´anna e de dona Cidinha Manzolli.

“O Arquivo Público nasce para registrar os documentos oficiais do município e dar transparência para a administração para que todos possam ter acesso aos documentos e tudo que acontece na administração municipal. Mas, se estende para poder digitalizar e resgatar a memória da nossa cidade. Estamos aqui para homenagear a dona Cidinha e tudo que a gente possa falar é pouco. Estão aqui os Godapeiros antigos, o Godapinho e o Godap, e todos vocês estão de parabéns, vocês orgulham nossa cidade. E tudo isso nós temos centrado em uma figura que é a dona Cidinha, que um dia o professor Sant’anna e outros membros disseram ‘vamos fazer o Folclore de Olímpia que vai marcar o estado e o país’. E aí a dona Cidianha, puxada pelo professor Sant’anna, chegou até os dias de hoje com esse legado que ela nos traz. Eu estudei, me formei, participei do Godap, fiquei 40 anos fora de Olímpia, voltei e hoje estou como prefeito. Volto como prefeito, mas eu fui formado, educado e me conscientizando com o que significa o folclore de Olímpia. Quando volto como prefeito, me sinto na obrigação, mas também com desejo e vontade de perpetuar esse trabalho que, por tantos anos, o professor Sant’anna nos estimulou e, por mãos de pessoas como a dona Cidinha, chegamos até aqui. Essa é uma pequena homenagem do muito que a senhora merece. A senhora estará para sempre nos nossos corações”, declarou o prefeito.

O ponto alto do evento foi a integração do primeiro grupo de danças Pau de Fitas e com o atual Godap, que brincando ensaiaram os passos da dança, fazendo a trama do pau de fitas. O encontro terminou com uma mensagem muito emocionada da professora Cidinha. “Vejo aqui meus ex-alunos e alunos, todos fazendo parte de uma grande família, a família Godap. Uma herança cultural maravilhosa e me sinto feliz por fazer parte desta história”, disse a professora.

Outro momento marcante da passagem dos grupos no espaço do Arquivo Público foi o encontro do catireiro e o apaixonado por folclore João Norberto Gianotto com o Fandango de Tamanco Cuitelo, grupo homenageado do Festival. Gianotto doou recentemente o tamanco, que ganhou, há 45 anos, do senhor Pedro Vilarinho Ferreira, um dos fundadores do grupo. O tamanco, que agora faz parte do acervo do Arquivo Publico, foi entregue para a secretária de Administração, Eliane Beraldo Abreu. O representante do grupo, Diogo Araújo Silva, ainda foi presenteado com um porta-retratos com a fotografia do grupo no 29º Festival do Folclore e também foi apresentado um vídeo com momentos marcantes do grupo nos festivais de anos atrás.

“Quem por lá passou, viveu momentos ímpares, onde ouviram relatos, assistiram vídeos do 31º Festival, exposições filatélicas do senhor Eden Eduardo Pereira, documentos e jornais de época, exposições dos anuários e as primeiras edições do Anuário já digitalizadas. Algumas transmissões foram feitas ao vivo pelo Facebook do Arquivo Público. Gostaria de expressar a nossa gratidão ao prefeito Fernando Cunha, que durante todas as noites não deixou de passar pelo Arquivo para dar um boa noite e sempre assistia um vídeo, via fotos, conversava com que por ali estava, e seus olhos estavam sempre atentos e brilhando com  o que estava apreciando, um amante nato do nosso folclore. As melhores coisas da vida são aquelas que, às vezes, não tocamos, mas sentimos no coração. Foi belo e mágico”, disse Maria do Carmo Passi, bibliotecária do Arquivo Público Municipal.

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