Da terra fértil nasce o alimento do corpo e da alma em forma de arte. Moldar o barro para produção de utensílios é um conhecimento milenar que os indígenas transmitiram a inúmeras gerações. Com o passar do tempo foram inseridas diversas formas de usos, inclusive construções de moradias, até a arte passou a expressar-se por meio desse precioso mineral.
Além do barro é comum em nossa região a utilização de fibras vegetais, palha de milho e madeira para produção de artesanato. Destacamos que na atividade agrícola e na marcenaria existem sobras de materiais, e com isso a criatividade humana fez do reaproveitamento um caminho para a produção utilitária e artística.
Do fio do algodão extrai-se a matéria prima para produção de roupas, tapetes, toalhas e inúmeros outros objetos que atualmente são imprescindíveis em nossa vida cotidiana.
São trançados, moldagens, entalhes, modelagens que de forma variada enriquecem o modo de fazer e viver, embelezam e caracterizam artisticamente nossas vidas.
Versáteis mãos que conduzem a confecção de obras memoráveis; surgindo assim a exposição ‘Mãos que Criam’.