O Diário Oficial Eletrônico desta sexta-feira, dia 14 de março, trouxe o Decreto Nº 9.473/2025, que declara Situação de Emergência e Alerta Epidemiológico com relação à dengue, na Estância Turística de Olímpia.
O ato considera o crescente número de notificações da doença registrados no município, bem como o número de casos positivos, que caracterizam epidemia. Segundo a Vigilância Epidemiológica, Olímpia contabiliza 1.109 notificações, sendo 207 casos confirmados, 625 negativos e 277 em investigação.
Embora ainda seja um dos menores índices de casos positivos em toda a região, tendo em vista o quadro epidemiológico regional, a Situação de Emergência possibilita reforço nas ações de controle e prevenção à proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor das Arboviroses (Dengue, Chikungunya e Zika vírus).
Além disso, fica autorizado ao Município a adoção de todas as medidas administrativas necessárias à contenção do aumento de casos, em especial, a aquisição de insumos, materiais bens e a contratação de serviços estritamente relacionados ao atendimento da situação emergencial, respeitada a legislação em vigor, entre outras ações que sejam necessárias para o devido combate à doença, conforme o Decreto Estadual n.º 69.359, de 19 de fevereiro de 2025, que declara Situação de Emergência, em todo o Estado.
O decreto entra em vigor a partir de sua publicação, vigorando, inicialmente, por um período de 90 dias, podendo ser prorrogado, de acordo com os dados epidemiológicos emitidos pela Secretaria Municipal de Saúde.
Diante do cenário epidemiológico, a Saúde faz um alerta à população, para que os moradores estejam atentos aos sintomas e sinais suspeitos da doença, principalmente, febre alta com duração de 2 a 7 dias, acompanhada de dois ou mais sintomas, como: dor de cabeça intensa; dor atrás dos olhos; dores musculares e nas articulações; manchas vermelhas na pele; e cansaço extremo.
Em caso de apresentar os sintomas, a orientação é procurar imediatamente uma Unidade de Saúde para avaliação e orientação. A detecção precoce é essencial para o tratamento eficaz.
A participação da população é necessária também no combate à proliferação do mosquito transmissor, na eliminação de qualquer recipiente que possa acumular água parada; mantendo os ambientes limpos; e utilizando telas em janelas e portas para evitar a entrada do mosquito.
A Prefeitura segue com todas as medidas de controle como a busca ativa por casos suspeitos, arrastões de limpeza, bloqueio para eliminação dos criadouros, nebulização, e educação preventiva, com orientação dos agentes de endemias nas residências, empresas, escolas e instituições. A Administração Municipal segue monitorando o quadro epidemiológico e novas medidas de controle da doença e atendimento aos moradores poderão ser tomadas assim que necessárias, previamente comunicadas à população.