Visando informar pais de crianças e os moradores em geral, as secretarias de Saúde e de Educação estão realizando ações de orientação sobre os sintomas da síndrome mão-pé-boca, uma doença infecciosa, que geralmente ocorre no verão, causada por vírus, e atinge, principalmente, menores de 5 anos, mas também pode acometer adultos.
Assim, a orientação é para que a população fique atenta aos sintomas inicias que são aparecimento de febre, em torno de 38ºC, dor de garganta, mal-estar e perda de apetite. Após estes sintomas, surgem lesões nos pés, mãos e bocas, como feridas avermelhadas.
Apesar de não se tratar de uma doença grave, a infecção é contagiosa e pode ser transmitida pelo contato com as secreções das vias respiratórias, das feridas ou fezes dos pacientes.
Ainda não existe vacina contra a doença, por isso, em geral, como ocorre com outras infecções por vírus, ela regride espontaneamente depois de alguns dias. Por isso, na maior parte dos casos, tratam-se apenas os sintomas. O ideal é que o paciente permaneça em repouso, tome bastante líquido e alimente-se bem.
Desde o ano passado, os diretores das escolas estão recebendo orientações da secretaria de Educação, com apoio da Saúde, sobre os procedimentos a serem adotados caso sejam identificadas crianças com os sintomas, como o afastamento da sala de aula para evitar o contágio e também a higienização do ambiente escolar. Isso porque, em anos anteriores foram registrados alguns casos isolados da doença.
Neste ano, como a Vigilância Epidemiológica recebeu informações sobre ocorrência de casos, iniciou a investigação, uma vez que a síndrome não é de notificação compulsória e só há notificação em caso de surto. Assim como forma de prevenção, o município reforçou os cuidados em escolas municipais, que são locais de aglomeração de crianças.
Outra indicação é que ao perceber os sinais, os moradores devem procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua residência para iniciar o tratamento.