A Prefeitura da Estância Turística de Olímpia se destacou entre as cidades da região na arrecadação da Receita Própria Municipal. Entre os 38 municípios do Codevar (Consórcio de Desenvolvimento do Vale do Rio Grande), Olímpia teve um crescimento de 9,46% na receita em 2024.
Os números foram divulgados no Diário Oficial do Estado, no dia 18 de junho, por meio do Comunicado DICAR nº 43/2025, com os dados preliminares da DREMU (Declaração da Receita Própria Municipal) referentes ao ano-base de 2024. De acordo com esses dados, a Receita Própria Municipal de Olímpia em 2024 somou R$ 84.801.090,00, divididos entre IPTU, ITBI e ISSQN. Em 2023, o total arrecadado foi de R$ 77.474.192,00.
O crescimento foi puxado principalmente pelos aumentos no ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza), com alta de 14,62%, e no ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis), que cresceu 14,16%. Já o IPTU teve uma leve retração de 2,12%. A arrecadação do ISSQN em Olímpia está fortemente ligada à atividade turística, como parques e hotelaria, além do setor da construção civil, do agronegócio e dos serviços bancários — áreas que vêm se expandindo nos últimos anos.
Além de representar uma importante fonte de receita direta para os cofres municipais, esses impostos são considerados pela Sefaz-SP no cálculo do Índice de Participação dos Municípios (IPM), que define os repasses de ICMS nos anos subsequentes, neste caso para 2026 e 2027.
Conforme apuração da Câmara Técnica Tributária do Codevar, Olímpia lidera entre os 38 municípios consorciados com a maior arrecadação per capita da região, atingindo R$ 1.539,77. Esse resultado expressivo é atribuído, em grande parte, à força do ISSQN no município. Na sequência, aparecem Barretos, com arrecadação per capita de R$ 1.353,06, e Bebedouro, com R$ 1.027,79.
Conforme os dados, Olímpia se destaca pela eficiência na geração de receita tributária própria, principalmente via serviços, alinhada ao crescimento de setores estratégicos no município.