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JUL
22
22 JUL 2025
CULTURA
Região Norte traz ao palco do FEFOL pela primeira vez grupo do Acre e mais quatro participantes
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Trazendo a diversidade da cultura tradicional dos povos da Amazônia, a região norte chega à 61ª edição do Festival do Folclore de Olímpia (FEFOL) com uma participação vibrante, com cinco grupos que representam três estados, sendo um deles estreante no evento, o Acre. O território participa pela primeira vez da jornada de trocas culturais promovida pelo convívio entre grupos de todas as partes do Brasil durante o evento. 

O estado aterrissa no FEFOL com o grupo folclórico Jabuti Bumbá, de Rio Branco. Como o próprio nome sugere, trata-se de uma manifestação inspirada no folguedo bumba-meu-boi, substituído pelo jabuti. O animal típico da floresta amazônica é símbolo de resistência na luta pela preservação da natureza e dos saberes tradicionais e populares. O enredo do Jabuti Bumbá expressa fatos e histórias do Acre como a Nossa Senhora Seringueira, os lendários padres José e Peregrino e o mestre Irineu. Bailados e ritmos do Santo Daime, religião popular do estado, também são referências da manifestação, que também reverencia nomes importantes como o seringueiro e ativista ambiental Chico Mendes (1944-1988). A expressão nasceu em 2005, a partir da necessidade de se criar uma manifestação que falasse das peculiaridades da cultura local atravessada pela ótica popular.
 
Pará

Entre os grupos já conhecidos do público do FEFOL estão representantes do Pará e do Tocantins. Prometendo mais uma vez encantar com seu trabalho de resgate da cultura paraense por meio da música e da dança folclórica do estado, o Grupo Parafolclórico Frutos do Pará, da capital Belém, é um dos que marcam presença. Fundado em 1992, o grupo possui vasto repertório coreográfico que retrata a essência e a diversidade do povo amazônico, por meio de danças e lendas, respeitando a originalidade do folclore local. Chega com seu elenco de 50 pessoas, entre músicos, dançarinos e diretoria.

Outro paraense é o Grupo de Carimbó Bico de Arara, do município de São Caetano de Odivelas, nascido na comunidade de São João dos Ramos, popularmente conhecida como Ilha dos Sonhos. Sua formação é originada entre pescadores e filhos de pescadores. Por isso, define-se como “carimbo pesqueiro”. O grupo mantém viva a tradição do carimbó buscando resistir às mudanças trazidas pela modernidade. Apresenta canções autorais bem humoradas que contam e cantam o cotidiano da Ilha em diferentes gerações e lendas locais.

De Ananindeua, o Grupo de Manifestações Parafolclóricas Parananin é mais um vindo do Pará no FEFOL. O grupo mostra seu trabalho de pesquisa e difusão das diversas manifestações folclóricas do estado, a exemplo de manifestações como lundú, chula marajoara, vaqueiro do Marajó, dança do caranguejo, dança da farinha de tapioca e outras. Sua ação compreende ainda o resgate musical de obras de grandes mestres e compositores que contribuíram e contribuem para a construção da identidade cultural paraense.
 
Tocantins

Criado em 2017 a fim de preservar uma das mais antigas riquezas culturais de seu estado, a suça, o Grupo de Suça Tia Benvinda, de Natividade, é o representante do Tocantins pelo segundo ano seguido no FEFOL. Considerada um legado dos descendentes africanos que se estabeleceram na região, na época da atividade mineradora de exploração do ouro, a expressão cultural é marcada pela alegria e envolve danças, cantorias, viola, tambores tradicionais e outros instrumentos de percussão. Assim como anima as festividades locais, mais uma vez irá envolver o público do Recinto do Folclore “Professor José Sant’anna”.
 
Sobre o Festival do Folclore de Olímpia (FEFOL)

O Festival do Folclore de Olímpia (FEFOL) é o maior festival de folclore do Brasil, consolidando a cidade como Capital Nacional do Folclore desde 2017. Criado na década de 1960 pelo professor José Sant’anna, o evento preserva e valoriza as tradições populares brasileiras há mais de 60 anos, reunindo manifestações autênticas de todas as regiões do país.

A 61ª edição é histórica, com a participação de mais de 60 grupos representando 21 estados brasileiros, de todas as regiões, incluindo, este ano, as presenças inéditas de Roraima e Acre. A programação reúne mais de 120 apresentações no palco principal, desfiles pelas ruas centrais, oficinas de dança, Pavilhão de Artesanato e atividades no Museu do Folclore, com destaque para o estado do Maranhão, homenageado da edição. A expectativa é de mais de 180 mil visitantes durante os nove dias de festival.

O Festival do Folclore de Olímpia é uma realização da Prefeitura, por meio da Secretaria de Cultura e Defesa do Folclore, com apoio de projetos de incentivo cultural e parceiros. Com entrada gratuita, a 61ª edição será realizada de 02 a 10 de agosto de 2025, no Recinto do Folclore.
 
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