Edição 2025 conta com presença do Terno Moçambique Nossa Senhora do Rosário, de Goiás, e Flor Serrana, do Mato Grosso, representando as congadas e o siriri
Com forte presença ao longo da trajetória do Festival do Folclore de Olímpia (FEFOL), o Centro-Oeste chega à edição 2025 repleto de novidades. A região comparece com dois grupos inéditos, representando a cultura popular dos estados de Goiás e Mato Grosso.
Da cidade goiana de Catalão, o
Terno Moçambique Nossa Senhora do Rosário traz a tradição das congadas, manifestação cultural e religiosa de matriz africana que se dá em forma de dança dramática e está relacionada a festejos em devoção a santos católicos. A expressão popular realizada em diversas partes do país possui semelhanças e também particularidades entre as regiões onde habitam.
Em Catalão, a comunidade dedica-se a manter viva essa manifestação cultural em louvor a Nossa Senhora do Rosário. Sua tradicional Festa do Rosário reúne diversos ternos de congo, cada um com suas características e tradições, os quais no FEFOL são representados pela primeira vez pelo Terno Moçambique Nossa Senhora do Rosário.
Emocionante e repleto de significado para todos os participantes, o festejo agrega, em sua maioria, devotos a Padroeira de Nossa Senhora do Rosário. Localizado no bairro Nossa Senhora de Fátima, o Terno Moçambique Nossa Senhora do Rosário foi fundado por Leonardo Bueno, em 2018.
Representando o Mato Grosso, o
Grupo Flor Serrana, de Cuiabá, participa com o siriri raiz tradicional da capital em sua apresentação, com muita vibração. Dentre os elementos-chave que compõem a expressão estão os instrumentos tradicionais como viola de cocho, ganzá e mocho. Os padroeiros do grupo são Santo Antônio e Nossa Senhora Aparecida. Todo o enredo é focado em mostrar os passos de dança e músicas tradicionais da região rural de onde o grupo vem, com oito pares de dançarinos no palco.
Sobre o Festival do Folclore de Olímpia (FEFOL)
O Festival do Folclore de Olímpia (FEFOL) é o maior festival de folclore do Brasil, consolidando a cidade como Capital Nacional do Folclore desde 2017. Criado na década de 1960 pelo professor José Sant’anna, o evento preserva e valoriza as tradições populares brasileiras há mais de 60 anos, reunindo manifestações autênticas de todas as regiões do país.
A 61ª edição é histórica, com a participação de mais de 60 grupos representando 21 estados brasileiros, de todas as regiões, incluindo, este ano, as presenças inéditas de Roraima e Acre. A programação reúne mais de 120 apresentações no palco principal, desfiles pelas ruas centrais, oficinas de dança, Pavilhão de Artesanato e atividades no Museu do Folclore, com destaque para o estado do Maranhão, homenageado da edição. A expectativa é de mais de 180 mil visitantes durante os nove dias de festival.
O Festival do Folclore de Olímpia é uma realização da Prefeitura, por meio da Secretaria de Cultura e Defesa do Folclore, com apoio de projetos de incentivo cultural e parceiros. Com entrada gratuita, a 61ª edição será realizada de 02 a 10 de agosto de 2025, no Recinto do Folclore.