A secretaria de Saúde de Olímpia, por meio da divisão em Saúde, iniciou nesta segunda-feira (9) uma campanha de orientação sobre a leishmaniose visceral. A ação faz parte da Semana de Prevenção da Leishmaniose Visceral, entre os dias 9 e 14 de agosto.
Durante a campanha, os profissionais do setor estarão nas salas de espera das Unidades Básicas de Saúde, instruindo os donos de cães e gatos sobre como identificar sintomas característicos da doença e as medidas a serem tomadas para evitar a proliferação do mosquito palha, que abriga o transmissor Lutzomyia.
Além disso, caso o animal apresente sintomas como: descamação seca da pele, pelos quebradiços, nódulos na pele, úlceras, febre, atrofia muscular, fraqueza, anorexia, falta de apetite, vômito, diarreia, lesões oculares e sangramentos, o setor de Vigilância Sanitária deve ser comunicado.
A leishmaniose visceral humana é uma doença crônica, causada pelo protozoário Leishmania infantum. O período de incubação varia em média de 2 a 6 meses e geralmente os sintomas são: febre, emagrecimento, fraqueza, anemia e aumento de baço. O diagnóstico da leishmaniose é realizado por meio de exames clínicos e laboratoriais, e o tratamento deve ser acompanhado por profissionais de saúde. A detecção e tratamento devem ser precoces, pois pode levar à morte.
De acordo com a diretora da Vigilância em Saúde, Gisele Ribeiro José Marciano, a campanha busca sensibilizar a população sobre os riscos da doença e informar que, em humanos, o tratamento é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“Como a doença atinge seres humanos e animais, temos que dobrar a atenção e fornecer esclarecimentos para que cada cidadão possa identificar sintomas característicos e busque atendimento, seja para si mesmo ou para os seus animaizinhos”, salienta Gisele.
Segundo a Saúde, as fontes de infecção das leishmanioses são, principalmente, os animais silvestres e os insetos flebotomíneos que abrigam o parasita, porém o hospedeiro também pode ser o cão doméstico. A pasta destaca a importância de manter os quintais limpos e evitar a proliferação do mosquito.
Em caso de suspeita de leishmaniose, o morador deve procurar um veterinário e entrar em contato com a Vigilância Sanitária pelo telefone (17) 3279-1400.