A Daemo Ambiental, em parceria com o Tiro de Guerra, dará início no mês de outubro, ao Censo Animal, que consiste no levantamento populacional de cães e gatos visando ações como o controle de natalidade, por meio da castração e da conscientização e educação ambiental, entre outras medidas.
Recentemente, os representantes da Daemo Ambiental, o diretor de Meio Ambiente, Gilberto Bianchi, a assessora estratégica, Maria de Lourdes Bertin Ignácio, e a engenheira, Camila Furquim, reuniram-se com o subtenente do Tiro de Guerra de Olímpia 02-025, Cláudio César Marti, para a apresentação do questionário, bem como a divisão dos bairros que participarão do Censo e a estruturação da ação.
Já na última semana, foi realizada uma nova reunião para orientar os atiradores do Tiro de Guerra para a aplicação do questionário do censo. Estiveram presentes funcionários da Daemo Ambiental, o subtenente Marti e o vereador José Elias Morais (Zé das Pedras).
No encontro, os 40 atiradores receberam orientação de como preencher o questionário que será aplicado de casa em casa, em alguns bairros da Estância Turística de Olímpia. Eles também receberam orientações sobre a importância do Censo Animal para conhecer e solucionar problemas relacionados a doenças no ambiente urbano, proteção da fauna silvestre, lixo revirado, mordeduras, atropelamentos, controle de natalidade e a importância da guarda responsável destes animais na comunidade.
“Essa pesquisa será importante para o nosso município. Nós sempre nos preocupamos com a causa animal e com esse estudo em mãos vamos intensificar as ações voltadas aos cães e gatos. Também precisamos conscientizar a população sobre a importância de não abandonar os animais nas ruas e sobre a adoção. Desta forma, diminuiremos os problemas de saúde pública relacionados aos animais”, disse o prefeito Fernando Cunha.
O Censo Animal será utilizado para estimar a quantidade de animais existentes nas ruas e saber por que isso ocorre. O censo será feito por meio de um questionário com 10 perguntas como: se o morador tem algum animal, qual tipo, se é castrado, se toma a vacina e se sai para a rua com ou sem guia. Além dessas perguntas, serão feitos questionamentos sobre animais soltos no bairro, como: se tem muito animal solto no bairro e na cidade, se isso incomoda, se o morador gostaria de adotar, se no bairro tem algum cão comunitário (aquele cachorro que, apesar de não ter tutor definido e único, é adotado por grupos específicos de pessoas, que têm a responsabilidade de cuidar de um ou mais animais, sem necessariamente levá-los para casa), se é a favor de recolher os animais soltos, o que pode ser feito e se é importante controlar a natalidade dos mesmos.
Após o levantamento dos dados, a Daemo Ambiental planejará as providências que serão tomadas. “Depois desse levantamento, faremos campanhas para a importância da adoção e de não abandonar os animais. Em breve teremos um canil no Parque Ambiental, mas é necessário que a população se conscientize de que se trata de um local de hospedagem provisória, aguardando a adoção”, orienta o diretor de Meio Ambiente da Daemo Ambiental Gilberto José Bianchi Lopes.