A Estância Turística de Olímpia se destaca mais uma vez ao atingir nota máxima na análise da Capacidade de Pagamento (Capag), indicador fundamental para avaliar a situação fiscal dos municípios e identificar aqueles que são capazes de honrar os seus compromissos. Desde 2018, Olímpia é avaliada com a nota A nos três indicadores avaliados.
O CAPAG é divulgado ao longo do ano com o uso de dados do SICONFI – Sistema de Contabilidade Fiscal e do CAUC – Sistema de Informações sobre Requisitos Fiscais, sendo a classificação A ou B primordial na contratação da operação de crédito.
A metodologia de cálculo é composta por três indicadores. São eles: Endividamento, que aponta o tamanho da dívida municipal relativa à receita corrente líquida municipal; Poupança Corrente, que se refere à relação entre despesas e receitas correntes no município; e Índice de Liquidez, que indica o nível de obrigações financeiras em relação a disponibilidade de caixa do município.
A Capacidade de Pagamento dos municípios, estados e distrito federal podem variar entre notas finais A, B, C ou D, sendo a nota A indicativo de boa situação fiscal e de baixo risco, enquanto a nota D indica uma situação fiscal ruim e consequentemente de alto risco de inadimplência. Um município bem avaliado pelo Tesouro Nacional é considerado bom pagador e poderá acessar financiamentos com juros mais baixos, os demais entes classificados com notas C ou D, serão considerados de alto risco.
Olímpia, que ao longo dos últimos anos contratou operações de crédito com o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Desenvolve SP, vem recebendo nota A desde 2018, o que permitiu aumentar a capacidade de investimentos do município. O mesmo não ocorre em alguns municípios do mesmo porte, como Catanduva, que teve nota C; Barretos, nota C; Guapiaçu, C, Bebedouro, C; Fernandópolis, C; Jales, não foi possível calcular; entre outros.
“A nota A no CAPAG é resultado de uma gestão econômica e financeira do município, com responsabilidade fiscal, correição e transparência”, disse o prefeito Fernando Cunha.